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Por Tony da Costa Braga
Desde o início de Bereshit, vemos a motivação de Deus em estar conosco ao ponto de criar um lugar tão belo como foi o Gan Éden para que sua “coroa da Criação” pudesse habitar. Ele se preocupou com todos os detalhes para que o homem e sua família estivem bem e praticamente tudo que era necessário foi suprido, principalmente sua presença que o visitara a cada viração do dia conforme o barulho de seus passos.
Essa parashá nos vem mostrar algo muito interessante sobre o relacionamento de Deus e seu povo. Algo O motivou a fazer o que fez, porém dessa vez, quem deveria construir algo seríamos nós e não Ele. Mais uma vez, Hashem simplesmente vem pedir a todos, porém, aqueles que com o coração se sentirem à vontade, realizarem doações para o mishkan. Por outro lado, não eram simples doações, eram algo que possuía certa significância monetária, como ouro, prata, bronze, peles de cabras, tinturas, lãs, etc. Com certeza, nem todos poderiam contribuir, mas aqui percebemos que Deus fez a questão de “depender” do ser humano, para que o propósito do Mishkan fosse concluído. Seria fácil aqui deduzir qual o sentimento em Deus em pedir isso ao ser humano?
Além das contribuições em objetos e materiais, houve a contribuição da mão de obra especializada, a qual vemos claramente que não existe simplesmente o nosso esforço para realizar algo, como é o exemplo de Betzalel. Aqui nos ensina que para missões especiais, Deus nos dá a medida de Seu Espírito para realizar essas missões especiais. O mais lindo de tudo isso é que vemos que Moshé ao estar no Har Sinai, ele simplesmente não imagina como deveria ser tal objeto, mas o Eterno revela, os mostra como eram esses objetos para que pudessem ser replicados. Tudo era colocado com suas medidas e tamanhos. Quem lê a parashá pode se entediar-se de tantos cálculos e medidas. Ela é de fato recheada de detalhes matemáticos, mas isso é a característica de nosso Deus. Rico em detalhes.
Vemos que o objetivo de tudo isso era para que DEUS pudesse andar pelo meio do povo. Isso nos lembra um certo Jardim?
Em minha singela opinião essa parashá é muito significativa, pois revelou o desejo do Criador de estabelecer morada novamente entre nós, ou seja, um novo “Jardim do Éden” para estar novamente com seus “Adões e Evas”. Remontar novamente o princípio da Criação e seu propósito. Não sabemos o quanto tempo levou o relacionamento de Deus com o Adão e Eva até eles serem expulsos de sua casa, mas sabemos que o período do Mishkan durou mais de 400 anos, onde Israel pode ver os prodígios e julgamentos de Deus entre eles. O mishkan trouxe a vontade de Deus no meio do ser humano.
Por mais de 2000 anos estamos sem o Beit Hamikdash. Os nossos sábios nos esclarecem o motivo de estarmos sem o templo: o ódio e desunião gratuitos, a falta de união de nosso próprio povo, o descaso com os necessitados, tudo isso culminou na destruição da “Casa de Deus” em nosso meio. O que essa parashá vem nos mostrar é que o mesmo “objeto” de Desejo de Deus, nós fomos os responsáveis pela sua construção e também por sua destruição.
Em nosso tempo presente, com todo esse controle social que estamos vivenciando com a quarentas, epidemias, problemas econômicos, pessoas cada vez mais empobrecidas não poderiam gerar novamente em nós aquilo que desejamos de sonhar, ou seja, trazer novamente Deus através do real DESEJO de que Ele esteja novamente em nosso meio? Acredito que mais que oportuno é o momento que nos estava faltando antes que o pior possa ocorrer. Devemos desejar DEUS de todo o nosso coração e assim com a verdadeira motivação retirar de nós a maldição que nós mesmos nos colocamos. Ao invés de ódio, o amor gratuito e assim com essa motivação reconstruir o templo e desejar com todo o nosso coração a presença, a Shechiná de Deus em nossa santa cidade de Jerusalém e no mundo. Que esse possa ser o nosso sentimento e principalmente nosso DESEJO, de ter a presença de DEUS não somente em nosso meio, mas em nós mesmos.
Col tuv veShabat Shalom Umevorach
Tony da Costa Braga
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